O primeiro programa

No dia 5 foi a estréia de nosso programa. Muitas surpresas e diversão garantida. Nossos convidados, Everson Rezende, Nei Moraes e Marcelo Antonucci (Pitico) disseram de suas emoções nos carnavais e foram surpreendidos com o desafio musical.



Isaias Sporch de Freitas, proprietário da emissora fez questão de abrir nosso programa, deixando-nos honrados e felizes. Em poucas palavras disse que a emissora busca trazer diversão e entretenimento aos seus ouvintes e o "Música na Chapa" tem isso de sobra.


Na foto: Isaías fala da alegria em estrear novo programa na emissora e o vencedor do Desafio Musical marcelo Pitico

Ao falar de carnaval relembramos dos antigos bailes de Trombeteiros e Democráticos - até ouvimos os hinos dos clubes. Falamos de blocos, escolas de samba e os convidados participaram do game: "Desafio Musical".

Com três provas, tiveram de descobrir quem cantava no "Advinha quem canta", acertar o perfil musical e completar corretamente a música. O grande vencedor foi Marcelo Pitico com 17 pts, em segundo Nei Moraes com 7 pts e na lanterna Everson Rezende com 5pts negativos... (risos).


Em primeiro plano Everson Rezende e ao fundo Nei Moraes

Depois abrimos espaço para os ouvintes falarem ao vivo ao telefone e fizemos leituras de e-mails. Além dos sãojoananses e-mails e telefonemas de Goianá, Belo Horizonte, São José dos Campos SP, Rio de Janeiro e Suécia. Ufa! Que loucura!


Márcio Sabones - risadas ao apresentar - difícil de segurar...rsrs...

Brincadeiras, imitações e o quadro Risada 0800 "arrancaram gargalhadas dos ouvintes". Márcio Sabones e Írio Henriques tiraram saldo positivo da estréia recebendo elogios de toda a cidade.


Írio Henriques e Amado Roberto - ajustes para o programa

QUADRO: FIGURINHA CARIMBADA

O quadro desta semana homenageou JOSÉ BISPO CLEMENTINO DOS SANTOS, MAIS CONHECIDO COMO JAMELÃO.



Nasceu no bairro de São Cristóvão (RJ) no dia 12 de maio de 1913 e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família - seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.

Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.


Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi "corista" do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de Herivelto Martins.



A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de Discos, Philips e mais tarde para a Continental, onde gravou a maioria de seus álbuns, também trabalhou para a RGE e depois para a Som Livre. Entre seus sucessos, estão "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa) entre outros.

De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da Mangueira.[1] Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.



Diabético e hipertenso, Jamelão teve problemas pulmonares e, desde 2006, sofreu dois derrames. Afastado da Mangueira, declarou em entrevista: "Não sei quando volto, mas não estou triste."

Morreu às 4hs do dia 14 de junho de 2008, aos 95 anos, na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em sua cidade natal, por falência múltipla dos órgãos. O enterro foi no Cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.



Para o próximo programa mais surpresa e promessa de mais e mais emoções. As votações no blog para a escolha de um novo tema encerram amanhã, terça feira (dia 08).

Abraços