segunda-feira, 28 de março de 2011

"LEMBRANÇAS E DIVERSÃO"

O último programa citou os cantores e cantoras já falecidos da música popular brasileira. A cada intervalo a volta de um pequeno texto lido pelo apresentador sobre os artistas. Sabones fez questão de destacar e valorizar a cada um.

Lembrado também os motivos de morte. Acidentes, drogas e doenças eram lamentados no programa, pois sem dúvida, se vivos, teríamos uma longa produção daqueles que muito jovens nos deixaram. Muitos deles morreram com os seus trinta e poucos anos,por exemplo: Cássia Eller, Cazuza, Renato Russo,Evaldo Braga e alguns com os seus vinte e poucos, Mamonas Assassinas.

Falar desses talentos leva o ouvinte a uma viagem musical difícil de ter no rádio local. Parece que muitos desprezam esses que já se foram e muito fizeram pela nossa música.


Luciano Falador - o convidado da semana

Nosso convidado foi o divertido rapper “Luciano Falador”, que mostrou seu talento no Mistura Fina, cantando inclusive na integra seu sucesso: “Eu quero ser enterrado em pé”. Para o tema, uma canção bem escolhida.

Márcio Sabones foi surpreendido no estúdio pela visita de sua mãe (Dona Graça) e sua filha Mylena. (foto)



Luciano também participou do quadro “Desafio Musical” e ficou um pouco atrapalhado, tirando gargalhadas dos ouvintes e pessoal de estúdio. Ficou na penúltima colocação do geral do desafio, marcando 3 pts no geral.

Confira o quadro geral de pontos:

1º Banda The Grau 31 pts
Banda de Rock

2º Fabi, Fernanda e Júlia 24 pts
Grupo de Samba “Salto Alto”

2ºAldo Philadélfia 24 pts
Ator e Diretor Teatral – GRUTA SJN

4º Banda Rota de Colisão 18 pts
Banda de Rock

5º Marcelo Antonucci (Pitico) 17 pts
Bancário, ex Rainha do Barril e presidente dos Blocos da rua Nova

6º Bernadete (Papagaio) 11 pts
Empresária e apoiadora cultural

7º Crisnanda e Cinthia 9 pts
Grupo de Samba “Salto Alto”

8º Nei Moraes 7 pts
Produtor e Diretor Teatral – Conciliador – Comentarista de Rádio

9º Luciano “Falador” 3 pts
Rapper, compositor e radialista

10º Everson Rezende - 5 pts
Diretor Teatral, folião, intérprete do bloco 4 Gerações


Obs: o ator e diretor Everson Rezende permance na última colocação desde o primeiro programa.


No quadro figurinha carimbada da semana, homenagem ao grupo “Mamonas Assassinas”



Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico. O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, pagode e música portuguesa.



A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de Julho de 1995 até 2 de março de 1996 (7 meses) e não só a morte de seus integrantes, como também o sucesso destes, foi meteórico e estrondoso. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995.

Tudo começou em março de 1989, Sérgio Reoli, ao trabalhar na Olivetti, conhece Maurício Hinoto, irmão de Bento. Ao saber que Sérgio é baterista, Maurício decide apresentar o irmão, que toca guitarra. A partir daí, Sérgio conhece Bento e decidem criar uma banda. Na época, Samuel Reoli, irmão de Sérgio, não se interessava em música, preferindo desenhar aviões. De repente, porém, se envolveu com a música e passou a tocar o baixo elétrico com os Sérgio e Bento. Os três formaram o grupo Utopia, especializado em covers de grupos como Legião Urbana, Titãs e Rush.

Em um show, em Julho de 1990, o público pediu para tocarem uma música dos Guns N' Roses, e como não sabiam a letra, pediram a um espectador para ajudá-los. Alecsander Alves, conhecido como Dinho, voluntariou-se para cantar e provocou grandes risadas da platéia, com sua performance escrachada, garantindo o posto de vocalista da banda.



Através de Dinho, entrou o último integrante, o tecladista Júlio Rasec.
O Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo, e lançou um disco que vendeu menos de 100 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e músicas de paródia eram mais bem recebidas pelo público do que os covers e as músicas sérias. Começaram introduzindo algumas parodias musicais, com receio da aceitação do público.

Através de um show em uma boate em Guarulhos (SP), conheceram o produtor Rick Bonadio. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome, "Mamonas Assassinas do Espaço", criado por Samuel Reoli e reduzido para "Mamonas Assassinas".

A banda enviou uma fita demo com as músicas "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Jumento Celestino" para 3 gravadoras, entre elas a Sony Music e a EMI. Rafael Ramos, amigo da banda, baterista da banda Baba Cósmica e filho do diretor artístico da EMI, João Augusto Soares, insistiu na contratação. Após assistir uma apresentação do grupo em 28 de Abril de 1995, João Augusto resolveu assinar contrato com os "Mamonas".



Após gravar um disco produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek), os "Mamonas" saíram em imensa turnê, apresentando-se em programas como Jô Soares Onze e Meia, Domingo Legal (ambos no SBT), Domingão do Faustão, Xuxa Park (ambos na Rede Globo) e tocando cerca de 8 vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e ocasionais dois shows por dia. O cachê dos "Mamonas" tornou-se um dos mais caros do país, variando entre R$50 e 70 mil, e a EMI faturou cerca de R$80 milhões com a banda. Em certo período, a banda vendia 100 mil cópias a cada dois dias.

Em 1992, quando eram o Utopia, os integrantes tentaram tocar no Estádio Paschoal Thomeo (conhecido como Thomeozão), em Guarulhos, porém foi expulsa pelo dirigente do mesmo, que considerava que a banda nunca iria fazer sucesso devido ao nome (Utopia). Em Janeiro de 1996, porém, já como Mamonas, os cinco lotaram o estádio.

O logotipo da banda é uma inversão da logomarca da Volkswagen, colocada de ponta-cabeça. Um veículo da empresa alemã é citado na canção "Pelados em Santos": a Volkswagen Brasília, e na canção "Lá vem o Alemão" a Volkswagen Kombi.

Os "Mamonas" preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 3 de Março de 1996. Porém em 2 de Março, enquanto voltavam de um show em Brasília, o jatinho Learjet em que viajavam, prefixo LR-25D - PT-LSD, chocou-se contra a Serra da Cantareira, numa tentativa de arremeter vôo, matando todos que estavam no avião. O enterro, no dia 4 de Março, fora acompanhado por mais de 65 mil fãs.

Os garotos de Guarulhos foram amados por crianças e adultos, pois traziam o mais precioso sentimento da humanidade: alegria. Assisti-los pela TV era prazeroso. Ver Dinho e seus companheiros em performances engraçadíssimas em letras mega cômicas.




MÚSICA NA CHAPA – por Márcio Sabones
TODOS OS SÁBADOS DE12H ÀS 15H
RÁDIO DIFUSORA AM 1420 KHZ – SÃO JOÃO NEPOMUCENO MG
(32) 3261 1344 – www.difusorasjn.com.br

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